quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Indicação literária - O Pequeno Príncipe

Foi há uns 7 ou 8 anos atrás, no Ensino Fundamental, que eu ouvia pela primeira vez as inspiradas frases de Antoine de Saint-Exupéry, na personagem do pequeno príncipe. A paixão foi instantânea e me vi presa eternamente à memória daquelas frases. Depois de aproximadamente um mês estudando a obra, apresentamos a peça teatral sobre a mesma, e não sei como, perdemos o contato (eu e o pequeno príncipe, claro). Não sei como aconteceu, mas, sei que nunca esqueci, apesar de passar anos sem nem mesmo pensar nisso.
Eis que, nesse ano, um dia, feliz passeando num site em que amo comprar livros, vejo ele lá (baratíssimo por sinal haha) e claro, comprei! Li de novo, e mais uma vez me vi vestida no figurino azul, porque eu era um dos passarinhos migrantes.
Com certeza um livro que oferecerei a meus filhos, porque, uau, "tu te tornas eternamente responsável por tudo aquilo que cativas" é pra colocar na capa do facebook! (né, Carla? haha)
Depois desse emocionante discurso sobre o livro, acho que não preciso dizer, ou preciso? Vá correndo ler O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry! Se você já leu, comente aqui a sua opinião, e se você tiver algum livro para indicar pode comentar aqui também!
Obs: Não é necessário ser cadastrado em nenhum tipo de conta para comentar as postagens do blog. Os comentários são abertos para todos, mas claro que comentários desrespeitosos, abusivos e ofensivos serão (impiedosamente) excluídos!
Beijinho pessoal, até a próxima
Anna Souza

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Dora mia - 01

Miau, humanos.
Há meses atrás a minha inquilina (porque eu quem divido a minha casa com ela e sua família), Anna, falou sobre mim pra vocês. Devo admitir que não é inesperado tanto amor por mim, uma vez que eu sou uma gata lindíssima: mistura (meio bagunçada) de mau egípcio e siamês, de grandes olhos azuis e de um charme ímpar.
Então, agora que meus sete filhotes (pois é, tudo graças a meu útero bifurcado...) já cresceram e foram adotados, tenho um tempinho a mais pra dar a vocês a honra de conhecer o mundo os gatos. Vocês sabem, dizem que nós gatos somos convencidos, interesseiros, traiçoeiros, falsos, etc, etc, etc... coisa de humanos. Por causa desses julgamentos aqui estou pra provar que isso é, em parte, verdade, mas, não é tudo.
Ser um gato é complicado até, sabe, tem o pelo pra limpar todos os dias, e geralmente mais do que uma vez. Isso quando seu dono (ele acha que é dono, mas nós gatos quem somos os donos) dá uma folga, porque geralmente eles nos fazem o favor de nos pegar no colo assim que acabamos de nos dar banho; incrível, parece uma conspiração...
Acontece que, apesar de parecermos metidos e sem sentimentos, sentimos um profundo amor por nossos humanos: miamos de alegria quando o portão faz barulho, significando sua chegada, ronronamos quando nos fazem carinho e até mordemos, arranhamos, derrubamos, destruímos as coisas pra tentar chamar sua atenção quando nos trocam por um livro, computador ou TV. Portanto nós gatos, sim, amamos vocês, humanos, mas é BEM chato quando vocês falam conosco com aquela voz "bebê-fofura-ai-que-lindo". Fala sério, vocês acham que temos algum problema cognitivo? (sei que vocês, inclusive a Anna, continuarão falando dessa maneira)
Apesar do que pensam, nós gatos podemos ser grandes companheiros e vou provar isso através dos futuros posts.
Por enquanto é só porque tem uma mosca passando aqui, e ela tá pedindo pra ser caçada...
Até mais, seres com apenas uma vida.
Miau,
Dora.
(eu queria uma foto só minha, mas a Anna se intrometeu...)

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Direita ou esquerda?

Hoje estava eu numa conversa super nada a ver, e de repente ouço as pessoas comentando algo do tipo "você é de esquerda?". Eu, pra ser sincera, nunca fui muito boa nesse negócio de política. Essa atmosfera de socialismo, capitalismo, eleições, direitos, deveres, sistema, etc., nunca foi minha praia. Então, pra começar, eu costumo fugir dessas conversas, porque eu não entendo nada do que falam, e geralmente as pessoas não tem a paciência de me explicar. Portanto, vou aguardar até o dia que uma luz virá sobre mim e repentinamente entenderei tudo.
Porém, se tem uma coisa da qual eu entendo é: somos cidadãos e somos NÓS quem escolhemos nossos representantes políticos. Ainda não tenho 18 anos, nunca votei (senão na escola - e para representante de sala, o que foi bem mais fácil do que as eleições que terei de encarar daqui pra frente) e já estou freaking out com o fato de que, em breve, terei de decorar um número pra digitar numa urna. Eu entendo muito bem o quão importante é essa decisão e o peso que ela tem. Mas, infelizmente, parece que algumas pessoas (bem mais experientes do que eu, por sinal) não se dão conta dessa importância. Depois daquela frase inicial, vei um "meu voto é nulo". Veja bem, se você não fizer a sua parte, não será cabível reclamar do presidente X ou do governador Y mais pra frente.
Não para por aí; a fala se estendeu e finalizou com "agora votarei no que estiver na frente, na maioria. Não adianta votar com consciência se o candidato em quem voto não ganha." (dei uma refinada na fala do indivíduo - contra as regras do jornalismo, eu sei - para que fique mais agradável sua leitura). Por favor, vote com consciência! Pense muito bem, investigue, pesquise, questione, observe antes de escolher. Independente de seu candidato ganhar ou não, você fez a sua parte. Quando uma banda participa de um concurso musical, mesmo sem ser a mais favorecida em pontos, aqueles que são seus amigos, familiares e admiradores a apoiam até o final, mesmo que a banda volte para casa (sem o contrato da gravadora...).
Portanto, eis aqui o pedido de uma quase adulta (segundo meus professores), porém ainda muito jovem (segundo meus pais) e por isso ainda terá alguns aninhos pra aproveitar a democracia: não seja influenciado pela massa, seja influenciado pelo seu lindo e maravilhoso cérebro.
Sem mais (por hoje).
Até breve,
Anna Souza