quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Direita ou esquerda?

Hoje estava eu numa conversa super nada a ver, e de repente ouço as pessoas comentando algo do tipo "você é de esquerda?". Eu, pra ser sincera, nunca fui muito boa nesse negócio de política. Essa atmosfera de socialismo, capitalismo, eleições, direitos, deveres, sistema, etc., nunca foi minha praia. Então, pra começar, eu costumo fugir dessas conversas, porque eu não entendo nada do que falam, e geralmente as pessoas não tem a paciência de me explicar. Portanto, vou aguardar até o dia que uma luz virá sobre mim e repentinamente entenderei tudo.
Porém, se tem uma coisa da qual eu entendo é: somos cidadãos e somos NÓS quem escolhemos nossos representantes políticos. Ainda não tenho 18 anos, nunca votei (senão na escola - e para representante de sala, o que foi bem mais fácil do que as eleições que terei de encarar daqui pra frente) e já estou freaking out com o fato de que, em breve, terei de decorar um número pra digitar numa urna. Eu entendo muito bem o quão importante é essa decisão e o peso que ela tem. Mas, infelizmente, parece que algumas pessoas (bem mais experientes do que eu, por sinal) não se dão conta dessa importância. Depois daquela frase inicial, vei um "meu voto é nulo". Veja bem, se você não fizer a sua parte, não será cabível reclamar do presidente X ou do governador Y mais pra frente.
Não para por aí; a fala se estendeu e finalizou com "agora votarei no que estiver na frente, na maioria. Não adianta votar com consciência se o candidato em quem voto não ganha." (dei uma refinada na fala do indivíduo - contra as regras do jornalismo, eu sei - para que fique mais agradável sua leitura). Por favor, vote com consciência! Pense muito bem, investigue, pesquise, questione, observe antes de escolher. Independente de seu candidato ganhar ou não, você fez a sua parte. Quando uma banda participa de um concurso musical, mesmo sem ser a mais favorecida em pontos, aqueles que são seus amigos, familiares e admiradores a apoiam até o final, mesmo que a banda volte para casa (sem o contrato da gravadora...).
Portanto, eis aqui o pedido de uma quase adulta (segundo meus professores), porém ainda muito jovem (segundo meus pais) e por isso ainda terá alguns aninhos pra aproveitar a democracia: não seja influenciado pela massa, seja influenciado pelo seu lindo e maravilhoso cérebro.
Sem mais (por hoje).
Até breve,
Anna Souza

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